terça-feira, 30 de novembro de 2010

PRINCÍPIOS BATISTAS

I – As Escrituras Sagradas são a única autoridade sobre a fé e prática;

II – Todo crente é um sacerdote, isto é, ele não precisa de intermediários entre eles e Deus a não ser Jesus Cristo. Como sacerdote deve servir a Deus através de seus afazeres e vida; 

III – Todo crente é habitado pelo Espírito Santo, tendo o direito e capacidade de ler as Escrituras Sagradas, bem como interpretá-las;

IV – A Salvação é somente pela graça, recebida apenas pela fé. Boas obras são apenas uma conseqüência da Salvação gratuita;

V – O Batismo é administrado somente a crentes, isto é, a aqueles que receberam a Salvação pela fé, fruto de livre consciência e expontaneamente;

VI – O Batismo e a Ceia do Senhor são apenas ordenanças de Cristo para a Igreja, e não são sacramentos. O Batismo é por imersão, simbolizando a morte para vida separada de Deus pelo pecado, e o nascer para uma nova vida, conforme acontecido no momento da Salvação do indivíduo quando ele experimenta a graça pela fé. A Ceia é um memorial, quando tomando-se o pão e o vinho simbolicamente, a Igreja lembra a morte de Cristo e anuncia a volta Dele, experimentando um momento de reavaliação de sua vida presente com Deus;

VII – A Igreja é uma associação voluntária de crentes, agrupados localmente na sua comunidade, conformados as Escrituras, portanto debaixo do único cabeça da Igreja, Jesus Cristo. A Igreja local é plena em si mesma como corpo de Cristo, e por isso cada Igreja local é autônoma e suficiente como Igreja. O governo da Igreja local é congregacional, isto é, a administração da Igreja é pela assembléia composta de seus membros. Cada membro, obediente a vontade de Deus no seu íntimo, manisfesta livremente seu voto nas assembléias da Igreja;

VIII – A Igreja é essencialmente separada do Estado. A sociedade deve prover a liberdade de consciência para que cada um exerça a religião livremente;

IX – Pastores não são sacerdotes, mas apenas mestres da Palavra e líderes espirituais, e exercem estes dons como servos da Igreja;

X – As Igrejas podem e devem cooperar entre si para a expansão do Reino de Deus, especialmente na pregação da fé, e também em outras causas dignas, mas somente no nível de cooperação, mantendo sempre a autonomia de cada Igreja local. 

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